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Dança | CRIAÇÃO | 2016

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OLIVIER DUBOIS


As Memórias de um Senhor

Em Les Mémoires d'und seigneur  (As Memórias de um Senhor), Olivier Dubois se concentra na solidão dos grandes deste mundo, invocando personagens como Calígula, Alexandre, o Grande ou Genghis Khan. Todos esses personagens são representados pelo dançarino Sébastien Perrault/Rémi Richaud. Olivier conta sua história: Glória, Declínio e Adeus. Nos dias de glória, o rei fala francês, inglês, alemão e russo. Ele é um herói ambicioso, um monarca amado e um governante de uma civilização. Com seu declínio, vem paranóia, barbárie, abuso de poder e medo. Ao seu redor, cinquenta amadores de várias idades e tipos de corpo. Essas figuras anônimas formam uma massa, um enxame. Eles dão a impressão de um fundo vivo que se transforma em uma floresta, uma torre ou um campo de batalha à medida que os quadros mudam.

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OLIVIER DUBOIS

 

Olivier Dubois é diretor do Ballet du Nord desde janeiro de 2014, e foi eleito um dos 25 melhores dançarinos do mundo em 2011 pela revista Dance Europe, representando o sério risco da combinação de três talentos muito especiais ao reunir criação, performance e pedagogia.  Nascido em 1972, Oliver Dubois criou sua primeira apresentação solo em 1999 – Under Cover. Dançou com muitos coreógrafos e diretores de prestígio, entre eles Laura Simi, Karine Saporta, Angelin Preljocaj, Charles Cré-Ange, Cirque du Soleil, Jan Fabre, Dominique Boivin e Sasha Waltz. A partir de 2005 tem criado muitos trabalhos de sucesso: depois do seu duo Féroces, com Christine Corday, para o Théâtre de l’Esplanade, em Saint-Etienne, foi-lhe solicitada - pela SACD e pelo Festival de Avignon – a criação de uma peça para a seção Sujet à Vif  - Pour tout l’or du monde em 2006. Em junho de 2007, recebeu do Sindicato dos Críticos Profissionais de Arte em teatro, música e dança o prêmio especial do júri pelo seu trabalho como dançarino e pela sua carreira.  Apresentou, ainda em 2006 e 2007, as duas partes do projeto BDanse: En Sourdine e Peter Pan. Em julho de 2008, criou Faune(s) baseado em L’après-midi d’un faune, a peça icônica de Nijinsky, apresentada no Festival de Avignon. No mesmo ano, recebeu o primeiro prêmio Jardin d’Europe em Viena. Em  2009 montou a mostra L'interprète dévisage (O Intérprete sem máscara) no Centre National de la Danse em Paris, que permaneceu em exibição durante um mês. Em seguida, a companhia Les Ballets de Monte-Carlo o comissionou Spectre, com première em abril de 2010. Em setembro do mesmo ano criou L’homme de l’Atlantique para a Bienal de Dança de Lyon – um dueto com música de Frank Sinatra. Continuando a expandir seus horizontes criativos, Olivier Dubois apresentou a coreografia para La Périchole d’Offenbach  nas Óperas de Lille, Nantes e Limoges em janeiro de 2009 sob a direção de Bérangère Jannelle. Em novembro de  2009 iniciou a trilogia Etude critique pour un trompe l’œil com Révolution, cuja première aconteceu em Paris, no Ménagerie de Verre. A segunda peça da trilogia - o solo Rouge - teve sua première em dezembro de 2011, e a última – Tragédie – em 23 de julho de 2012, no Festival de Avignon, permanecendo em tournée até 2016. Juntamente com suas atividades de coreografia e dança, Olivier Dubois conduziu muitos workshops e administrou aulas para companhias estrangeiras de dança, entre elas: National Opera em Vienna, National School em Atenas, National Opera, no Cairo, Troubleyn /Jan Fabre, Ballet Preljocaj, Beaux-Arts School em Mônaco … Recebeu o diploma nacional francês de magistério em 2012 pela sua vasta experiência pedagógica. Em maio de 2011 criou um espetáculo para 120 amadores no  Prisme d’Elancourt - Envers et face à tous. O projeto continuou em maio de 2014, no evento denominado Made in Rbx. Criou Élégie para o Ballet Nacional de Marselha para o evento de celebração Marselha 2013, capital europeia da cultura. Foi eleito o  melhor coreógrafo, ainda em 2013, com o prêmio Danza & Danza pelas peças Tragédie e Élégie. Depois de ensaiar com seis dançarinos de vários países africanos no Cairo e Dakar, criou Souls em dezembro de 2013. Em janeiro de 2015, Olivier  Dubois criou Mon Élue noire Sacre # 2 - solo  para Germaine Acogny, e em junho, um novo solo intitulado Les  Mémoires d’un seigneur   ou l’Homme disparu.  Sua última criação foi uma peça para vinte e dois dançarinos – Auguri – em 2016 para o Internationales Sommersfestival em Hamburgo, na Alemanha.

 

 

AS MEMÓRIAS DE UM SENHOR

 

criação: Olivier Dubois | assistente artístico: Cyril Accorsi | assistente e coaching: Karine Girard | bailarino: Rémi Richaud | corpus: 50 participantes locais | música: François Caffenne | light designer: Patrick Riou | figurino: Chrystel Zingiro | direção técnica: Robert Pereira | luz: Emmanuel Gary | som: Jean-Philippe Borgogno | produção: Ballet du Nord / Olivier Dubois - Centre Chorégraphique National Roubaix Hauts-de-France Nord-Pas de Calais Picardie

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produção no Brasil: prod.art.br | diretores de produção: Ricardo Muniz Fernandes, Ricardo Frayha


Realização: Fundação Cidade das Artes

Cidade das Artes

Rio de Janeiro, RJ,  Brasil

12 e 13/11/2016

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