RICARDO FRAYHA
produtor
©Cie HVDZ
©Carolina Iskandarian
©Cie HVDZ
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Teatro | CRIAÇÃO | 2009
GUY ALLOUCHERIE
COMPAGNIE HENDRICK VAN DER ZEE
As Vigílias
Les veillées (As Vigílias) é um espetáculo formado pela construção de performances, de ações artísticas que geraram textos, coreografias e a realização de filmes que relatam o encontro dos artistas com a população. É descobrir uma estória, uma estranha estória simples. É criar à partir daquilo que as pessoas nos contam e daquilo que nós necessitamos dizer sobre o mundo. É ir ao encontro e perceber como os artistas apoderam-se do real e posicionam-se (politicamente, artisticamente, eu quero dizer). O fio condutor da obra que se constrói ao longo das entrevistas, das viagens e das performances é a cidade ou os bairros em questão. Não satisfeitos em fabricar nossos espetáculos para falar de nosso desejo de justiça social e de igualdade nos palcos de teatro, nós fomos para a rua, para a saída dos supermercados, para as praças públicas, para debaixo das escadas para discutir e desenvolver o processo de criação diretamente com os verdadeiros atores dos bairros. Fazer um espetáculo vivo. É fazer um espetáculo vivo ! E nós misturamos dança, teatro, vídeo, circo e palavras dos moradores. Les veillées (As Vigílias) são criações sucessivas. Cada vigília é um novo espetáculo concebido com os atores de uma cidade onde a companhia se instala. O espetáculo singular das vigílias não se enquadra no lugar comum. Ele é criado à medida dos encontros, da presença da companhia aqui e acolá, como um trabalho em evolução que se conclui com a representação que relata a cidade, a arte, as populações encontradas por um grupo de artistas - aventureiros - errantes - passeantes - contestadores que aspiram, respiram, discutem, dançam. No canto de um bar, no meio da rua, na sacada de um prédio, perto do ponto de ônibus. No final, uma representação que reúne todos aqueles que se interessam e aqueles que participaram da aventura. Pessoas que, de outro modo, não se reuniriam. É esta a estória, é este o risco! Senão, para quê ?
Guy Alloucherie
GUY ALLOUCHERIE
Desde o início dos anos 80, dirige o Ballatum Theatre. Palavras-chave em seu trabalho são improvisação, dança e esforço coletivo. Em 1997, ele entrou em contato com o circo quando trabalhou com o nono ano de formandos do Centro Nacional de Artes do Cirque de Châlons-en-Champagne e montou a Companhia Hendrick Van Der Zee (HVDZ) Company 'um conjunto com variáveis geometrics ', onde os artistas provêm de artes dramáticas, circenses, de dança ou de vídeo. Locais de trabalho criativo, experimentos, pesquisas sobre questões sociais alimentam seu trabalho com a palavra falada e escrita, recontando experiências, infância e memória. Desde a sua origem, a empresa produziu cerca de uma dúzia de peças, incluindo J'mexcuse ou Les Sublimes. Aumentando o número de projetos co-dirigidos, Guy Alloucherie escuta e constrói vínculos, produzindo performances que tentam reunir “compromisso militante, ação cultural e pesquisa artística”.
AS VIGÍLIAS
Equipe de criação: Coletivo HVDZ com os moradores dos bairros | Coletivo de criaçã: Guy Alloucherie, Jérémie Bernaert, Martine Cendre, Didier Cousin, Flora Loyau, Frantz Loustalot e os artistas selecionados
Produção no Brasil: prod.art.br | Direção de produção: Matthias Pees e Ricardo Muniz Fernandes | Produção executiva: Jussara Rahal e Ricardo Frayha | Intérprete: Paulo Chamon | Direção técnica: Julio Cesarini
Realização: Sesc São Paulo e Consulado Geral da França em São Paulo, CulturesFrance no âmbito do ano da França no Brasil 2009
Apoio: Governo do Estado de São Paulo, Subprefeitura de São Miguel Paulista, Instituto Alana
Instituto Alana (oficinas)
São Paulo, SP, Brasil
09 a 19/07/2009
CEU São Miguel Paulista
São Paulo, SP, Brasil
21 e 22/07/2009
Sesc Avenida Paulista
São Paulo, SP, Brasil
23 e 24/07/2009